No passado dia 13 de Outubro, o C-The Consumer Intelligence Lab reuniu a comunidade C na Fundação Calouste Gulbenkian para a apresentação da investigação anual de Tendências de Mudança do Consumidor.
Subimos mais uma vez ao posto de vigia que este laboratório nos permite honradamente ocupar, para compreender como o consumidor-cidadão português está a lidar com os novos desafios que a sociedade renovadamente lhe coloca.
Na investigação deste ano, exploramos sete tendências sedimentadas numa stress society e que colocam o consumidor perante uma conjectura exigente; que surpreende continuamente, que propõe situações novas e que cria desconforto pelo excesso e pela velocidade das mudanças. Pela necessidade de se protegerem, as pessoas activaram capacidades e competências, que segundo o filósofo Peter Sloterjijk, funcionam como um verdadeiro sistema imunitário. Mas esta atitude não é tão-somente defensiva, é a de quem vai à luta e se quer superar. O stress, enfim, deverá ser visto não apenas como um factor negativo, mas como um catalisador que promove e desafia os indíviduos a serem mais e melhor.
Esse ‘mais e melhor’ expressa-se em diferentes tendências que esta investigação apresentou. Expressa-se quando as pessoas se querem munir com manuais de ética renovados, quando, como um atleta de alta competição, se treinam e o traduzem em métricas, quando querem ser mais qualificados, melhores educadores, ter mais saúde, ser mais eco-conscientes, aprender com culturas que evocam ideais de perfeição como a escandinava ou a japonesa.
Este paper assume-se, mais uma vez, como uma caixa de ferramentas que pretende equipar marcas e decisores para se tornarem presentes de forma mais combativa – à semelhança deste consumidor-atleta – em novas arenas da vida.
Sete tendências, sete caminhos de reflexão que se inauguram em 2018:
- Ética Recodificada
- Packaging Interrogado
- Salas de Aula Descentralizadas
- O Poder das Métricas
- Anti – [O que está na moda]
- Cosmopolitismo Pratica-se
- Consumidor ‘Contador de Histórias’