Ideias

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  • A nossa proposta: Compreender a sociedade angolana com base na segmentação das suas classes médias

    Um ano de observação. Um ano a olhar os angolanos. Um ano fundador.

    Foi assim que se abriu no dia 19 de Novembro, a sessão que apresentou a toda a comunidade de empresas do Observatório Angola, os resultados de um ano de projecto.

    Partimos de uma forte intuição: as dinâmicas sociais e económicas do país deverão estar a permitir o nascimento e consolidação de uma classe média de dimensão já significativa, que constrói a sua identidade em torno de consumos bem definidos, portadores de significado individual e coletivo.

    Acreditámos que havia massa crítica para estabelecer um grupo social mais exigente, mais ambicioso nos seus padrões de vida, capaz de desenhar horizontes de crescimento para as suas vidas, com capacidade económica e cultural para fixar padrões de vida acima do comum quotidiano – é isto que compõe uma classe média.

    Partimos de uma intuição, chegámos à sua confirmação. Acreditamos que a proposta de segmentação que apresentamos é, assim, uma base fundamental para compreender uma sociedade complexa em célere mudança, uma matriz de necessidades em reconfiguração.

    Três publicações sintetizam os principais dados, ideias e conclusões a que se chegou e levantam, também, um conjunto de novas questões e espaços de investigação. Pontos de partida que o Observatório, como projecto que pretende existir em continuidade, integrará certamente em investigações futuras.